É possível produzir sem agredir e alimentar sem devastar. A natureza tem as respostas que procuramos, o nosso papel é encontrá-las.

O PAPEL FEITO DO BAGAÇO DA CANA

O PAPEL FEITO DO
BAGAÇO DA CANA


   Há alguns meses recebi a ligação de uma moça perguntando se eu era do departamento de compras. Ela comentou que trabalhava com um papel especial feito do bagaço da cana. Achei aquilo fantástico! Enquanto eu pesquisava as métricas do FSC para reduzir o desmatamento, ou instituir práticas “conscientes” de desmatamento, descobri que alguém já deu um passo muito maior, e inventou o papel feito do bagaço da cana. Curioso, eu entrei em contato com a empresa conversei um pouco com o Diretor da unidade de São Paulo, e marcamos um dia para conversar com mais calma.
   São duas unidades no Brasil. Uma em São Paulo e outra em Santa Catarina, posição estratégica o desembaraço do produto. Fabricado na Argentina, o papel tem maior parte de matéria prima proveniente de usinas de álcool e açúcar de produtores brasileiros.

O VULCÃO NA ISLANDIA E O PLANO B

O VULCÃO NA ISLANDIA E
O "PLANO B"


Enquanto alguns dos principais aeroportos da Europa estavam interditados, a Cisco e outros fornecedores de tecnologias ligadas a vídeo conferência (ou tele presença, como também estão sendo chamadas) mudavam suas projeções de vendas para os próximos anos. Todos os dias diversas reuniões acontecem entre executivos de regiões ou países distintos. Ainda no dia 15 de abril, o dia seguinte ao inicio das atividades do vulcão, mais de 25 Mil pessoas haviam perdido seus vôos.

Imagens reais de uma vídeo conferência, imagens extraídas do site americano da Cisco.

A POPULARIZAÇÃO DA ENERGIA SOLAR: UMA REALIDADE NÃO MUITO DISTANTE

A POPULARIZAÇÃO DA ENERGIA SOLAR:
UMA REALIDADE NÃO MUITO DISTANTE

Prédio conceito "Vent-Skin" renderizado. Em concepção é coberto
por placas orgânicas e possui sistemas de captação de energia eólica.

Nesta ultima quarta-feira esteve em casa o técnico de manutenção do aquecedor solar. Como existe certa instabilidade no abastecimento de energia elétrica na região, comecei a planejar um recurso de contingência, uma bateria que pudesse armazenar a energia excedente. Tirei algumas duvidas com o técnico, e, bem... não era exatamente o que eu imaginava. O meu raciocínio era simples: o receptor solar fica o dia inteiro exposto ao Sol, com certeza uma parte da energia destinada ao aquecimento da água é dispersa no ambiente pela troca de calor entre a água e o meio externo; então deveria existir alguma forma de armazenar esta energia excedente em uma bateria e, caso faltasse luz, teríamos um pouco de energia disponível para uso convencional em algum ponto especifico da casa. Acabei descobrindo que a placa que eu tenho só permite aquecimento direto da água. Na verdade o sistema desenvolvido de aquecimento de água é similar ao processo de aquecimento da água de uma mangueira exposta ao sol, como explicou o técnico, que capta diretamente calor do sol, aquecendo a água. As placas otimizam a absorção do calor e sua transferência para os tubos de água que passam debaixo da placa. Acabei vislumbrando um sistema de conversão alternativo, para transformar o calor em energia seria preciso através do próprio vapor da água acionar algum sistema mecânico de rotação que permitisse a magnetização de uma bobina que por sua vez alimentaria uma bateria, similar ao sistema do carro, pouco usual neste caso.